sábado, 22 de dezembro de 2018

Calma

Às vezes é necessário apenas esperar a tormenta passar.
Na maioria das vezes, é preciso que se espere.
Junto com as folhas e galhos que voam, vem também aquelas gotas que mais parecem alfinetes, de tão finos e doloridos que são, pois que batem com toda força no nosso rosto.
Carece de parar e se abrigar então.

Assim é a natureza, assim é a nossa natureza: teimamos em nos debater, em sair em dias de tempestade sem a mínima proteção e, escorregamos, caímos.

Na maioria das vezes precisamos sentar em algum lugar, olhar em volta, olhar dentro, nos reconfigurar e aí, podemos fazer a caminhada, ela já será outra.


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