A palavra de ordem é: desapego. E como é difícil obedecer. Seja qual for o aspecto que estejamos falando, a verdade é que nos apegamos tanto a tudo e qualquer coisa que nem cogitamos a hipótese. Mas, é necessaria sua prática.
Podemos começar pelos livros, revistas e antigos papéis: precisaremos deles ainda, será. Para que os mantermos, se faz anos que acumulam poeira na estante e nem os folheamos.
Jogar fora, dar um destino a essas coisas q nao usamos mais é um exercicio.
Passemos para as roupas e sapatos. Confessemos: sera que teremos coragem de usar aquela roupa que não nos serve mais. E, pior, esta fora da moda. Sinceramente, tem tanta gente que nao tem absolutamente nada. Doemos então.
E aí, surgem outras categorias de desapegos: móveis, utensílios, sentimentos, pessoas.
Mais difícil, muito mais difícil. Mas, que pode tambem ser feita, basta praticar.
A limpeza do final do ano é bem significativa e enquanto a fazemos, indo naquele canto do alto da parede que nunca visitamos antes, estamos propensos a tirar a poeira dos nossos cantos internos que tão pouco conhecemos. E assim podemos concluir que a negatividade estava ali todo o tempo, bem caladinha.
Joguemos fora, ela so cria lodos que nos fazem escorregar.
Pessoas que vampirizam nossas energias também estao dispensadas.
Aquelas que so querem o venha a nós, que nunca estão disponíveis quando delas precisamos, as que despejam problemas e paixão na mesma proporção, idem.
Tenhamos coragem: ao retirar o lixo, tratemos de desapegar de tudo e todos que nao nos traz mais nada, alias, que estagnou as aguas que deveriam correr lires.